O Brasil registrou no segundo trimestre de 2025 a menor taxa média de desocupação desde o início da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O índice chegou a 5,8%, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre do ano, a taxa caiu em 18 das 27 unidades da federação e permaneceu estável nas outras nove.
Santa Catarina se destacou no cenário nacional com a menor taxa de desemprego do país, apenas 2,2%. O resultado representa não apenas a liderança no ranking, mas também o menor índice já registrado no estado desde o início da pesquisa. Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) completam a lista das menores taxas. No extremo oposto, Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) registraram os maiores índices.
Além de ter o desemprego mais baixo do Brasil, Santa Catarina apresenta outros indicadores positivos. O estado tem o maior percentual de empregados com carteira assinada no setor privado (87,4%) e a menor taxa de informalidade do país, com 24,7% da população ocupada nessa condição. Também lidera no menor índice de subutilização da força de trabalho, com apenas 4,4%, bem abaixo da média nacional de 14,4%, e apresenta a menor proporção de desalentados, apenas 0,3% das pessoas que desistiram de procurar emprego.
O levantamento do IBGE revela ainda que, das 27 unidades da federação, 12 atingiram no segundo trimestre de 2025 o menor nível de desemprego já registrado na série histórica, entre elas Santa Catarina, São Paulo (5,1%) e Minas Gerais (4%).
A PNAD Contínua Trimestral avalia o mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação, emprego com ou sem carteira assinada, trabalho temporário ou por conta própria. Para ser considerada desocupada, a pessoa precisa estar efetivamente procurando emprego. A pesquisa é feita em 211 mil domicílios distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal.