Por Felipe Eduardo
A secretaria de educação de Pinhalzinho realizou na última quinta-feira (10) a apresentação oficial do Plano de Contingência EDU-AGRAVI, conhecido no município como PLANCON. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores e contou com a presença de representantes de todas as unidades escolares públicas e privadas, além de conselhos, secretarias, forças de segurança, Defesa Civil e da Amosc, em uma ação conjunta pelo bem-estar e segurança da comunidade escolar.
A secretária da pasta, Carmen Fiorini, destacou que o plano foi inspirado em experiências anteriores, como os protocolos adotados durante a pandemia de Covid-19, mas que é ampliado para abranger diferentes tipos de situações de risco.
“Devido aos eventos tristes que vivemos no estado, como os episódios de violência em Blumenau e Saudades, sentimos a necessidade de criar um plano abrangente que contemple não apenas situações de violência, mas também desastres naturais, como temporais, enchentes e incêndios”, explicou.
O PLANCON estabelece diretrizes claras e protocolos de ação rápida para garantir respostas eficazes diante de qualquer emergência. Segundo Carmen, a ideia é que toda a equipe escolar esteja preparada para agir com segurança e organização. O foco do plano está tanto na prevenção quanto na atuação diante de eventos críticos, promovendo a proteção de alunos, professores e demais membros da comunidade escolar.
A construção do plano é feita de forma colaborativa, com cada escola participando da elaboração de um modelo próprio, baseado em um diagnóstico específico da sua realidade.
“Já realizamos um levantamento completo das unidades municipais, identificando pontos de vulnerabilidade e necessidades de melhoria. Agora, escolas estaduais e privadas também seguirão esse processo”, afirmou a secretária.
O diagnóstico detalhado será anexado ao plano de contingência, permitindo que as estratégias sejam personalizadas conforme a localização e estrutura de cada escola. A AMOSC e a Defesa Civil prestarão apoio técnico contínuo durante todo o processo, garantindo orientação especializada na criação dos protocolos.
“Esse plano é uma construção coletiva, com o envolvimento direto da comunidade. Esperamos nunca precisar colocá-lo em prática, mas sua existência é essencial. É muito melhor estarmos preparados do que sermos surpreendidos pelo perigo”, finalizou Carmen.
