Por Fabiano Rambo
O Governo de Santa Catarina anunciou um aporte recorde de R$ 116,8 milhões para a edição 2025 do Programa Terra Boa, um dos principais incentivos à agricultura familiar no Estado. O valor representa um crescimento de 19,5% em relação a 2024, consolidando o programa como um dos pilares do desenvolvimento rural catarinense. A iniciativa é realizada em parceria com a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), hoje presidida pelo pinhalense, Arno Pandolfo.
O anúncio foi feito pelo governador Jorginho Mello (PL) durante a abertura do 26º Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, nesta quarta-feira (19). Com o novo investimento, a expectativa é de que mais de 66 mil agricultores familiares sejam beneficiados, superando os 58.779 atendidos no ano passado. Tradicionalmente, a assinatura do convenio com a Fecoagro acontece na abertura do Itaipu Rural Show.
O programa fornece insumos agropecuários para aumentar a produtividade no campo, diversificar cultivos e elevar a renda das famílias rurais. Um dos principais focos do programa é a distribuição de sementes de milho, insumo estratégico para a alimentação de rebanhos leiteiros e suínos, reduzindo a dependência de grãos de outros estados.
“Estamos investindo cada vez mais porque sabemos da importância do Terra Boa para a agricultura familiar catarinense. Esse é o maior aporte já feito no programa, e o nosso objetivo é garantir mais produtividade, renda e qualidade de vida para os agricultores”, ressaltou o governador.
Além das sementes de milho, o Terra Boa 2025 inclui a oferta de calcário para correção do solo, kits forrageiros e incentivo ao plantio de culturas de inverno, essenciais para garantir alimentação aos animais em períodos de estiagem.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, destacou que o investimento fortalece a competitividade da agricultura catarinense. “Esse investimento reforça o compromisso do Governo do Estado com os pequenos agricultores, garantindo acesso a tecnologias e insumos que aumentam a produtividade e a competitividade no campo”, afirmou.
