Por Henrique Paulo
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anunciou, que manteve a validade do júri que condenou o médico Leandro Boldrini a 31 anos e 8 meses de prisão pela morte do filho, o menino Bernardo Uglione Boldrini. O crime ocorreu em abril de 2014, em Três Passos.
O relator dos recursos, desembargador Rinez da Trindade, negou tanto o pedido da defesa, que pedia a anulação do julgamento, quanto o pedido do Ministério Público, que buscava a ampliação da pena.
Caso
Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade de Frederico Westphalen.
No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvânia Wirganovicz. Dias depois, Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvânia) acabou sendo detido, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova.
