Por Henrique Paulo
Nesta quarta-feira, dia 6, Donald Trump, de 78 anos, foi anunciado como o vencedor das eleições dos Estados Unidos, após conquistar os votos necessários para garantir sua reeleição à Casa Branca. O resultado apontou que o republicano ultrapassou a marca de 270 delegados, um número que se mostrou inalcançável para sua concorrente, a democrata Kamala Harris.
Trump conseguiu vencer em estados-chave, que ajudaram a consolidar sua vitória, enquanto Kamala, vice-presidente em exercício, não conseguiu alcançar a maioria necessária para virar o jogo a seu favor. Agora, o país se prepara para mais quatro anos sob sua presidência, o que deve ter impactos significativos nas políticas internas e externas, especialmente em áreas como economia, segurança e relações internacionais.
Modo de votação diferente
A eleição americana segue um sistema indireto de votação, no qual os eleitores não escolhem diretamente o presidente, mas sim representantes que, por sua vez, fazem essa escolha. Cada estado possui um número específico, que podem variar de acordo com a população local.
Esse sistema significa que, em algumas ocasiões, o vencedor do voto popular não é eleito, como aconteceu na corrida eleitoral de 2016, quando Hillary Clinton teve mais votos, mas Trump conquistou a maioria de delegados: Uma pessoa que não seja senador, deputado e nem que ocupe algum cargo de confiança no governo vigente.
