Caminhoneira dedica-se em Autoescola e realiza sonho de dirigir carreta
Mãe de dois filhos, a motorista reside no município de Nova Itaberaba
Em um passado não tão distante era praticamente impossível imaginar uma mulher dirigindo ônibus, que dirá caminhões. No entanto, hoje em dia, o espaço para elas é cada vez maior. Essa é mais uma história de superação de desafios.
Entre idas e vindas, a rotina de trabalho de Analice Vídor, é marcada pelas curvas das estradas. A caminhoneira mostra que dirigir uma carreta não é só “coisa” de homem. Mãe de dois filhos, a motorista sai de Nova Itaberaba até municípios do Rio Grande do Sul, a bordo de um baú frigorífico.
“Meu esposo é um dos meus grandes incentivos até hoje, ele também está nessa área a mais de 20 anos, comecei a viajar com ele e gostei da profissão. É meu mundo, minha casa", afirma.
Analice seguiu a mesma carreira do marido que também é motorista. A realização do sonho está sendo concretizada com a mudança de categoria na Carteira Nacional de Habilitação. O instrutor de trânsito onde Analice está realizando as aulas, Deividi Zandonai, explica que percebeu um aumento de mulheres buscando alterar a CNH, para poderem seguir a vida nessa profissão.
A nível de país, a presença feminina nas cabines representam uma excelente notícia no combate ao preconceito e a problemas recorrentes, como assédio e falta de reconhecimento. Segundo o Ministério das Cidades, o número de mulheres aptas a dirigir veículos pesados está na casa dos 150 mil.